Destaque no ICMS Ecológico mantém Rio Claro no pódio da conservação ambiental

O município de Rio Claro voltou a se destacar no cenário ambiental fluminense ao conquistar a terceira colocação no Índice Final de Conservação Ambiental (IFCA), que integra o ranking do ICMS Ecológico 2026. A cidade ficou atrás apenas de Mesquita, em primeiro lugar, e de Cachoeiras de Macacu, na segunda posição, entre os 92 municípios avaliados no Estado do Rio de Janeiro.
O prefeito Babton Biondi comemorou o resultado que reforça o papel de Rio Claro como referência em preservação ambiental, especialmente pela riqueza de seus mananciais e pela produção de água, fatores que têm peso significativo no cálculo do índice. “Estamos muito felizes em nos mantermos no pódio do Índice de Conservação Ambiental do Estado. Isso mostra que Rio Claro está no caminho certo. Temos investido na criação de novas áreas de preservação e vamos seguir investindo para que o município suba ainda mais no ranking e, principalmente, para preservar o que temos de melhor, que é a nossa natureza”, ressaltou.
O ICMS Ecológico é um mecanismo estadual que recompensa financeiramente os municípios que adotam boas práticas ambientais, considerando critérios como unidades de conservação, qualidade dos recursos hídricos e ações de saneamento básico.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Agricultura, José Vicente de Almeida, o bom desempenho de Rio Claro está diretamente ligado às características naturais do município e com os novos projetos de investimentos, a intenção é que a cidade cresça no ranking. “Somos ricos em mananciais, ou seja, pela água que a gente produz. Mas temos a intenção de avançar ainda mais, investindo em coleta seletiva, educação ambiental, proteção de áreas verdes, tratamento de esgoto. A meta é pontuar cada vez mais para ficar lá em cima”, afirmou, completando que outro ponto que ajudará nesse crescimento é a criação de uma Área de Proteção Ambiental (APA).
Criado pela Lei Estadual nº 5.100/2007, o ICMS Ecológico destina 2,5% da cota-parte do imposto aos municípios, com base em indicadores ambientais. Neste ano, com Rio Claro também no pódio entre os três primeiro lugares em ICMS Ecológico, a cidade recebeu quase R$ 10 milhões. O índice é calculado a partir de análises realizadas em cooperação entre a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Fundação Ceperj, responsável pela consolidação e publicação do IFCA.