O prefeito de Rio Claro, Babton Biondi, recebeu o presidente da Rio+Saneamento, Leonardo Righetto, em uma reunião no gabinete na tarde de terça-feira, 14, para tratar das constantes reclamações de falta de água e da necessidade de novos investimentos no sistema de abastecimento e esgotamento sanitário do município. Esta foi a primeira visita do presidente da concessionária à cidade desde o início do contrato de concessão. Outras reuniões já haviam sido realizadas com representantes da empresa.
O encontro contou com a presença de vereadores, secretários e representantes da concessionária, entre eles o diretor Carlos Gontijo, o superintendente Gustavo Dias e o gerente-geral Fábio Tinoco. Do governo municipal participaram o secretário de Governo, Marcos Valle, o subsecretário de Planejamento, Obras e Serviços Públicos, Bruno Guedes, além de parlamentares como João do Gás, Nilsão, Luiz Fernando da Silva, José Alexandre de Almeida, Neném, Maria Ilisvani, Kléssio Perry e Tejo.
Durante a reunião, o prefeito Babton destacou que a convocação da concessionária ocorreu diante do grande número de reclamações da população e da cobrança dos vereadores, que diariamente recebem demandas sobre desabastecimento em diferentes bairros e distritos. “Chamamos mais uma vez a Rio+Saneamento porque entendemos que a população não pode continuar sofrendo com a falta de água. Queremos agilidade nas respostas e investimentos reais, tanto na captação de água, quanto no tratamento de esgoto. O município está disposto a buscar o apoio do Governo do Estado, mas precisamos de resultados concretos”, afirmou o prefeito.
Durante o encontro, a prefeitura entregou um ofício detalhado à concessionária, relatando as deficiências dos sistemas de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário em todos os distritos de Rio Claro: sede, Lídice, Macundu, Passa Três e Getulândia. O documento descreve falhas operacionais, vazamentos constantes, morosidade nos reparos e ausência de comunicação prévia sobre interrupções.
Entre as situações mais críticas estão as das comunidades de Vargem do Inhame (Lídice), onde falta a travessia hidráulica que garanta o fornecimento regular de água, e Pouso Seco (Getulândia), que segue sem sistema de abastecimento definitivo, dependendo do envio de caminhões-pipa.
Dentre o que foi acertado, a concessionária fará uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), orçada em R$ 5 milhões, além do atendimento das reclamações feitas. “Nosso papel é defender o cidadão”, reforçou Babton Biondi.
O presidente da Rio+Saneamento, Leonardo Righetto, se comprometeu a analisar o documento entregue pela prefeitura e apresentar um relatório técnico com prazos e cronogramas de ações para cada localidade citada.
